Faça isto durante quinze dias. No caso de um dos lados do corpo e na região lombar sentir frio, como se ali estivesse a passar uma corrente de ar, o que deve fazer é colocar lá a mão cobrindo a zona fria e deixá-la estar até que a temperatura seja semelhante ao resto do corpo. Tudo o que lhe disse até agora, não evita que você converse, leia ou trabalhe enquanto se trata. E quanto ás artroses veja o que fazer sem recorrer à operação. Em primeiro lugar, a diminuição de peso é essencial. A articulação, devido ao seu desgaste, agradece que a aliviemos de alguns quilitos. Conseguido este resultado, comecemos com os dedos polegares fazendo pequenas massagens em redor e por fim em cima da zona afectada. As massagens devem ser muito suaves e feitas com os polegares. Se não conseguir fazer isso só, peça a alguém, sem complexos ou traumas, que lhe faça a massagem. Dentro de um mês está bem, mas se quer ficar melhor, mais rapidamente, utilize uma receita caseira. À noite, corte uns gomos de cebola, coloque-os sobre a parte dorida e envolva a zona com uma ligadura, ou uma gaze, de modo a que eles não caiam. Deixe-se dormir com eles. De manhã retire-os, tome banho e à tarde friccione, massajando suavemente a zona afectada. A cebola pode ser colocada 15 dias seguidos. Se houver necessidade de mais tempo continue. Neste momento e em todo o mundo já se chegou à conclusão que só o que é natural é bom para o ser humano. Os "iluminados" podem, à vontade, rir e gargalhar até ao dia em que as lombalgias os ataquem ou as artroses os corroam. Nessa altura, eles vão estar connosco porque não vão arriscar nos anti-inflamatórios que envenenam o corpo.
A DESCALCIFICAÇÃODOS OSSOS
As dores que nos afectam são, quase todas, consequência do desleixo com que tratamos o corpo. A osteoporose ou descalcificação dos ossos é isso mesmo; maus hábitos alimentares com graves carências de vitamina C. A vida sedentária, a ingestão de álcool em excesso, o tabaco, a falta de sol e a falta de exercícios de manutenção, são as portas abertas para a osteoporose e para a redução gradual do tecido ósseo ou seja a perda da densidade dos ossos. Os mais queixosos desta descalcificaçã são as mulheres, no período da menopausa e pós-menopausa, mas os homens também sofrem do mal. A osteoporose, além de atacar a coluna, deixa a espinha dorsal completamente à mercê do bom senso e dos cuidados das pessoas. Ataca de igual modo a anca e os pulsos, e é por isso, que as fracturas se sucedem constantemente nestes doentes ignorantes dos cuidados preventivos que deviam ter seguido. É por causa desta descalcificação que as costas se curvam, as pessoas parecem encolher e se dão fracturas nas vértebras. Que fazer perante este drama ósseo que às vezes termina em tragédia? Para aqueles que ainda não sofrem de osteoporose, aconselha-se que ao verem a "casa" do vizinho a arder, não pensem que não lhes pode acontecer o mesmo. Todos se devem prevenir bebendo leite, principalmente os adolescentes, comendo queijo, iogurtes, enfim, os derivados lácteos, além de boas caminhadas e exposição ao sol. Para os atacados por esta descalcificação, os conselhos são idênticos, mas eu tenho notado e também alguns médicos meus amigos, que uma alimentação onde predomine o peixe, os mariscos, chá e um copo de vinho tinto, ajudam a travar a descalcificação. Para mim, esta usura do corpo também se trava com as mãos. Principalmente com os dedos. Aqui funcionam os polegares, que num trabalho de esfrega muito suave, vêm coluna abaixo, nos pontos entre as vértebras e se demoram aí entre os dez e os quinze segundos, num esfrega vibratório, feito muito ao de leve, de modo a que haja um despertar, um renovar, um insuflar de vida a um osso que pretende desmaiar continuamente. Este trabalho tem de começar sempre nas três últimas vértebras cervicais e continuar numa vértebra acima, onde as dores se fazem sentir com maior insistência.
FAÇA-O SUAVEMENTE
No pulso, o trabalho de dedos é idêntico. A massagem é feita começando sempre na palma e nas costas da mão. Sempre com os polegares. A massagem vai subindo para o pulso, sempre com os polegares avançando três ou quatro milímetros. Quando se atinge o pulso, este deve ser acariciado pelos dedos da mão direita como se lhe estivessem a fazer uma festa, durante um minuto. Em seguida deve envolver o pulso com a mão, durante cerca de três a cinco minutos, isto nos primeiros seis dias. Massaje a zona dorida com os polegares e de vez em quando, passe os dedos da mão para cima e para baixo, como se estivesse a servir de rasoira ou retirar água de uma pele com uma espátula. A massagem, muito suave, tanto para a coluna, como para a anca ou para o pulso, resulta plenamente e o paciente escusa de se encharcar de analgésicos ou anti-inflamatórios que lhe podem provocar hemorragias gastrointestinais, gastropatias, lesões gravíssimas do aparelho digestivo. Só em casos de emergência, dor impossível de suportar, e impossibilidade momentânea de recorrer a outros meios naturais, se devem utilizar os produtos químicos. Quase ninguém tem tempo para passear a saúde e depois todos se vêem obrigados a passear o reumático porque o caruncho instala-se, a ferrugem faz gemer todas as articulações. Aparecem os inchaços nos joelhos. Tudo se conjuga para nos dar cabo da paciência. O corpo avisa-nos que o temos tratado mal. Ele vai cobrar juros altíssimos. Às vezes são tão altos que aparecem em forma de hérnias ou de ciáticas. As hérnias escolhem uma das 24 vértebras que são independentes e entre as quais existe uma espécie de discos fibrosos onde se vai dar a hérnia devido a um traumatismo qualquer. Esta deformação, por norma, ataca as raízes nervosas, comprime-se e aí está a hérnia com todas as suas consequências. As hérnias podem dar origem à ciática que deixa doidos de dor, aqueles que são apanhados pelo mal. Relembramos que basta uma alimentação variada, rica em alimentos lácteos, longos passeios e estes problemas são evitados. Ninguém pensa no dia de amanhã. E no amanhã aparece a hérnia discal ou a ciática com incríveis sofrimentos que vão desde o gritar com dores, aos formigueiros nos pés e a correr, seca e meca, para dar alívio ao mal. É um calvário que nem quero imaginar e muito menos passar por ele. |