DOZE REGRAS PARA VOLTAR À VIDA
1- Levante-se cedo. Se possível vá à janela e agradeça ao Criador a vida. Aproveite para Lhe pedir ajuda naquilo que entender. 2- Tome um duche descansadamente. 3- Olhe-se ao espelho e goste do seu aspecto. Anime-se gracejando consigo. 4- Dê um passeio e respire a plenos pulmões o ar da manhã. 5- Descanse aos fins de semana. 6- Aprenda a dizer não ao trabalho em excesso. 7- Confie aos outros tarefas que eles possam fazer e não o sobrecarreguem a si. 8- Não fique dependente da rotina. 9- Não se aborreça com a família. É preferível ir dar uma volta se o familiar insiste em algo que lhe desagrada. 10- Não exija demais da vida. 11- Sacie os seus apetites com moderação. Viva o momento que passa. 12- Se não sentir coragem para trabalhar, faça umas férias agradáveis e regresse ao trabalho sem qualquer receio. Se estas sugestões não resultarem, peça a alguém que lhe faça uma massagem entre o pescoço e a nuca durante três minutos. Também pode flectir a cabeça para trás e para diante, e depois rodar para a esquerda e para a direita, durante três minutos. Como último recurso, tem a balneoterapia seguida de uma boa massagem e um passeio agradável com uma pessoa amiga, onde os assuntos a discutir sejam todos, menos o serviço que executava. A alegria de voltar à vida activa não demora mais do que uma dúzia de dias.
AS DORES QUE NOS AFLIGEM NÃO INTERESSAM A MAIS NINGUÉM SENÃO A NÓS PRÓPRIOS
As cidades modernas em que ser humano vive em altas gaiolas de cimento, longe da natureza, acabam por transformá-lo num ser extremamente vulnerável, irritável e agressivo. Mas, hoje em dia, nem só quem vive nas cidades sofre dos males citadinos. A fragilidade do corpo está em todos os lugares onde o ser humano habita, e ele, queixa-se, como se aquilo que lhe acontece, fosse um castigo, e não o resultado da pouca atenção que presta ao esqueleto onde se apoia. O ser humano que não se sabe proteger a si próprio, não é protegido por ninguém. Se isto é verdadeiro no mundo das relações humanas, torna-se ainda mais evidente quando pensamos nas dores que nos afligem. Essas é que não interessam a mais ninguém, senão a nós próprios e, ou nos sabemos tratar, ou sujeitamo-nos a viver à sombra da piedade daqueles que nos rodeiam. Como já referi várias vezes, o ser humano possui poderes desconhecidos que ele sente. Não os utiliza porque não acredita na sua força. Utilize esse poder desconhecido para dominar a coluna e a massa óssea que sustenta o corpo. É por volta dos 44 anos nas mulheres e dos 50 anos nos homens que as doenças que afectam os ossos e as articulações mais se fazem sentir. Muitas pessoas sofrem, desde a juventude, destes males e passam uma vida inteira com dores nas costas, nos ombros, nos pulsos. Enfim, levam, coxeando, a cruz ao calvário. Quando se lhes pergunta o que têm, respondem: - É a coluna. Esta coluna, verdadeiro suporte e a trave mestre do corpo, possui 33 vértebras. 7 vértebras cervicais que sustentam a cabeça e estão situadas ao nível do pescoço. 12 vértebras dorsais que formam a espinha torácica e se situam na região do peito. 5 vértebras lombares que são as maiores e as mais fortes. Situam-se na parte inferior das costas e suportam o peso da parte superior do corpo. 9 vértebras que formam o sacro e o cóccix e estão unidas. Um dos pontos fracos do ser humano está na parte inferior das costas. As principais vítimas são todos aqueles que levantam ou carregam pesos; os trabalhadores rurais e os indivíduos muito pesados não só fazem lombalgias, como lhes aparece, frequentemente, as artroses nos joelhos. Estas doenças evitar-se-iam se, desde a adolescência, o ser humano fosse ensinado correctamente, se na escola se ministrassem aulas de medicina desportiva e dos cuidados a ter com o corpo. Como em muitos países isso ainda não existe, e como muitas pessoas estão mais preocupados em encher o estômago do que em ler, em se cultivar, o resultado é que empanturram o corpo de comida e esta prega-lhes a partida. Como reparar o mal? através de remédios? Através de substâncias químicas ou de anti-inflamatórios? Não. Estes medicamentos provocam terríveis lesões no aparelho digestivo. Nos Estados Unidos morrem todos os anos mais de dez mil indivíduos por excesso de antiinflamatórios. Que fazemos? Ficamos com a dor? Não. Vamos utilizar o material que temos à nossa disposição para aliviar e até curar as lombalgias e as artroses. Tanto para um caso, como para o outro, devemos eliminar o excesso de peso, fazer uma alimentação saudável e não carregar volumes. As vértebras lombares dão de si, queixam-se. E elas não perdoam se as continuamos a sacrificar. Que devemos fazer? 1 - Eliminar o excesso de gordura. 2 - Ter uma alimentação saudável 3 - Não levantar, nem carregar objectos pesados. Falta-nos agora utilizar o material que temos à nossa disposição. Qual é? As nossas mãos. São elas que voltarão a fornecer energia para que tudo retome a normalidade. Ao ter a certeza que o mal está na parte inferior das costas e se situa na zona das cinco vértebras lombares, as mãos vão funcionar como calorífico e como amaciador da zona afectada. Os dedos funcionam como quem está a carregar numa corneta de borracha. O polegar está fixo e virado para a parte da frente do corpo, um pouco abaixo das costelas e os outros, na parte de trás, arrepanham a corneta como se a tocassem com o movimento de baixo para cima. Nunca fazer este movimento sobre a parte dorida, mas nas bordas, e se a dor é só de um lado, devem-no fazer do lado contrário nos dois primeiros dias e durante dez minutos. Esta... vamos chamar-lhe massagem, pode ser realizada de pé ou sentado. Nos dias seguintes comece da mesma maneira o movimento. Podem funcionar as duas mãos de ambos os lados e subir e descer, entre a última dorsal e a primeira vértebra do sacro. |