Só com saúde se é feliz e se pode desfrutar do prazer do mundo e do prazer de Deus representado em todos os seres que nos rodeiam.

Sem saúde, nem o mundo nem Deus são prazer. São desgostos, são lágrimas, são súplicas, são dor.

É preciso nunca esquecer que somos filhos de Deus e criados à imagem e semelhança do Criador.

Todos somos iguais e todos temos os mesmos direitos e os mesmos deveres.

Os falhados e os incapazes, são doentes que nunca foram curados, ou que não se souberam curar. A doença é a principal causa da miséria e da infelicidade.

Todo o indivíduo saudável transporta com ele o símbolo da felicidade e, mais cedo ou mais tarde, a vida sorri-lhe.

O ser humano já não pode cometer muitos mais erros e continuar cego perante a força interior que possui.

A felicidade do homem e da mulher depende prioritariamente do comportamento do seu organismo físico e psíquico.

Sem saúde não há vida.

Preservar a saúde é o acto mais importante da nossa existência porque nos pode levar não só a prolongar a estadia na terra, mas sobretudo a fazê-lo com felicidade, alegria e bem estar. Para o conseguir basta-nos viver em estabilidade física e mental.

A doença começa e acaba pelo grande desconhecimento que nós temos da mente humana e que regula a vida de cada ser.

O psiquiatra, o confessor e o curandeiro funcionam, muitas vezes, como os motores auxiliares para as pessoas, de modo a despertar e ampliar a força que temos dentro de nós.

Estes indivíduos conseguem quase sempre óptimos resultados, sem recorrer à utilização de venenos químicos.

É mesmo provável que uma vez aprofundado o conhecimento do cérebro, a medicina passe a tratar só das pessoas que sofrem acidentes e nunca da manutenção do corpo, que deverá ser feita pela própria pessoa.

Os antigos usaram neste aspecto e os orientais ainda usam a hipnose, a acupunctura, as infusões, a homeopatia e predominantemente a digitopressão, ou seja, a pressão com os dedos, como forma de penetrar no corpo, de o curar, de o transformar, de o educar devolvendo-lhe organização.

Tal como um relógio se atrasa ou se adianta por desafinação, também o corpo humano se desorganiza por falha de uma peça que só o próprio sistema pode fazer voltar a um funcionamento normal.

Todos nós conhecemos pessoas que nunca foram ao médico e que são muito saudáveis.

A verdade é que todos estamos sujeitos aos mesmos riscos, aos mesmos sintomas e todos temos as mesmas quebras, mas enquanto alguns correm para o médico à mínima dor, outros, dominam essa dor pela força própria do seu organismo que toma medidas orgânicas e automáticas para resolver a situação, podendo, para apressar a cura, serem utilizadas as mãos e a pressão dos dedos.

Outro factor de cura, não clínica, é o da oração em que o doente chama para junto de si forças poderosíssimas de santos, divindades e almas de outro mundo. Se por acaso a pessoa que reza tem verdadeira fé, isto é, se está convencida que as forças que invoca existem de facto e que vêm em seu auxílio, então toda ela cresce em firmeza e capacidade; possibilitando curas espantosas e excepcionais.

As igrejas e os santuários de todo o mundo e de todas as religiões estão cheios de agradecimentos de milhões de crentes que se curaram porque souberam acrescentar à sua força, outras forças em que acreditavam.

Por alguma razão, os responsáveis pelas grandes religiões, dizem que só a fé nos pode salvar, sublinhando a importância deste fenómeno em todo o processo.

É a força de ânimo, a convicção, a capacidade e a energia do poder mental que transforma uma oração num instrumento actuante, capaz de curar.

A doença é assim, um estado de espírito. Uma falta de respeito pelo corpo que possuímos e pelo amor à vida.

Aquele que não tem respeito por si próprio e pela sua saúde, muito menos o terá por outra pessoa.

A enorme maioria dos homens e das mulheres nascem normalmente sãos e escorreitos mas, arruinam a saúde por uma alimentação errada, por um enquadramento psicológico errado, e por uma utilização errada e exagerada do seu sistema nervoso.

Desde que nasce até que morre, o ser humano é submetido a choques permanentes e a sua personalidade é submetida a embates violentíssimos, a tensões constantes, a desagradáveis ataques que ferem o seu íntimo.

O ser humano guarda tudo, recalca, repisa, martiriza-se interiormente e vai moldando desta maneira o seu modo de viver. Desgasta-se, corrói-se, adoece, entristece.

Não é mais uma criança alegre.

É mais um doentinho ou uma doentinha que não conseguiu superar as violências da vida.

O SEGREDO DA NOSSA SAÚDE

ESTÁ NO PENSAMENTO

A vida com saúde deve ser vivida com toda a pujança e com o máximo prazer.

É de saúde que iremos falar durante as próximas páginas; sem ela, nada se consegue, por maiores riquezas que tenhamos.

É fundamental que exista uma mente sã, para tornar um corpo são.

Está no pensamento, o segredo da nossa saúde ou do nosso desânimo para enfrentar a vida.

O cérebro humano é uma máquina complicadíssima e mal utilizada. A inteligência e a memória podem ser aumentadas até ao infinito.

O saber e o conhecimento é extensivo a todo o ser humano venha ele do extracto social que vier. No entanto, o ser humano vive cheio de complexos e frustrações. Isso faz que ele não rentabilize cada célula do cérebro, como poderia fazer se actuasse com total confiança nas suas capacidades.

Enquanto este problema não for resolvido é muito difícil progredir e melhorar a saúde e a vida.

A saúde, pressupõe alimentação suficiente e adequada. Contudo cerca de metade da humanidade vive sob o flagelo da fome porque o cérebro do homem não funciona ainda no seu máximo, o que o leva a uma falha de organização na distribuição dos alimentos que lhe poderá ser fatal.

A saúde e a doença de uns irá, mais cedo ou mais tarde, influenciar os outros e, ou nos salvamos todos, ou todos teremos um fim triste e indigno.

Deus ao criar o homem, criou-o imortal. O ser humano mantinha uma vitalidade eterna e a sua multiplicação destinava-se a povoar o universo.

Então porque viverá agora o homem tão poucos anos?

O ser humano contraiu uma doença física que o impossibilitou de viver mais do que umas dezenas de anos o que é manifestamente pouco para o seu progresso e para o seu desenvolvimento.

Qual teria sido o sistema humano mais afectado?

Foi sem dúvida o sistema nervoso. Se um dia for possível renovar as células do sistema nervoso, o ser humano garantirá um período de vida de cerca de duzentos anos.

Segundo alguns cientistas, o corpo humano renova-se, totalmente, de sete em sete anos com excepção dos tecidos nervosos que são os mesmos durante toda a vida.

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