Saúde e dinheiro, o Caminho

para a Felicidade

SOMOS O PRINCIPIO DA VIDA

Dizem os livros sagrados que Deus fez o homem à sua semelhança.

De facto, a extraordinária concepção da máquina humana faz-nos pensar que nós somos a miniatura do mundo.

Somos o princípio da vida e o caminho mais curto para a felicidade.

Definimos tudo quanto existe no nascimento e na morte.

Sendo verdade que na Natureza nada se perde e nada se cria, também é verdade que a matéria, de que somos feitos, não nasce connosco nem morre connosco.

O homem é assim um conjunto de elementos que já existiam antes e que ficarão no mundo depois dele desaparecer.

Isto faz que o mundo, a natureza, e todos os seres, sejam uma unidade imutável, inamovível e eterna.

É nesta eternidade das coisas que nós nascemos e morremos. Que nós aparecemos e desaparecemos.

Nós somos gerados pela máquina do mundo à sua imagem e semelhança porque essa máquina não sabe fazer outra coisa.

Nós somos um molde pequeno do grande universo.

O Deus que nos governa é a nossa inteligência.

Nós somos um microcosmos. Certamente chegaremos à conclusão que o universo se rege e actua pelas leis que governam a mente humana cujo fim último é a felicidade total.

Tudo se desenvolve numa transformação contínua, mas não há lugar para aperfeiçoamentos porque o homem é sempre igual.

Se olharmos para a antiga Grécia verificamos que as os seus sábios, as obras dos seus cientistas são iguais ou superiores às obras dos sábios e dos artistas do nosso tempo que têm vinte séculos de evolução.

Jesus Cristo, que nasceu há mais de 2000 anos, continua ainda a ser o grande pensador, a figura extraordinária que ainda não encontrou nada que se pudesse igualar.

Pode-se considerar o homem o grande mistério da Natureza, perfeito demais por um lado, ignorante demais por outro.

Tendo desenvolvido a técnica até aos confins da loucura, o homem ficou praticamente na mesma quanto aos segredos da sua pessoa e da sua mente.

Os mistérios insondáveis da mente humana são o grande obstáculo que tem evitado o desenvolvimento da humanidade e que tem permitido as maiores aberrações sociais como sejam a guerra, o genocídio, a droga, a ingratidão, o egoísmo e a inveja.

Dentro dos próximos séculos vamos dedicar-nos a uma pesquisa mais próxima dos segredos do cérebro humano e vamos desenvolver a chamada energia genética, controlando desde o óvulo, o nascimento do homem, tal como já fazemos hoje com os animais.

Só alguns homens poderão ser pais e só algumas mulheres poderão ser mães.

O controlo a este nível irá subverter por completo tudo quanto seja o modo de vida, a condição humana, o interesse religioso e a própria moral.

No futuro, poderão vir a ser eliminados da sociedade os débeis mentais, os criminosos e os delinquentes.

O que resultará daqui, deste expurgo, não o sabemos.

É muito provável que a herança seja também muito grave, e que o homem, eliminando uns problemas, crie outros e, desfazendo obstáculos, se venha a ver confrontado com obstáculos muito maiores.

EXISTE UMA OUTRA VIDA

PARA ALÉM DA MORTE?

Será possível a reencarnação do espírito?

Os seres humanos que nascem e morrem são os mesmos?

Que pensar da eternidade e da imortalidade da alma?

Existe uma vida para além da morte? Ou o Universo é de tal modo pródigo e esbanjador que sempre que apaga um de nós, cria outro à sua imagem mas completamente novo?

O céu e o inferno existem realmente, ou são extrapolações da situação do bem e do mal que conhecemos e experimentamos nesta vida?

O homem, que só sabe fazer funcionar 10% do seu cérebro, entende muito pouco do que se passa à sua volta.

Podemos dizer, que neste aspecto, tanto sabe o ignorante como o sábio. Tanto sabe uma criança de 10 anos como um homem de oitenta.

Há quem diga que nós somos um erro biológico da Natureza. Provavelmente esta é a verdade. A única verdade.

E se nós fossemos o único erro biológico, a única doença do Universo? E se nós fossemos o vírus em crescimento que há-de devorar, planeta por planeta, todo o cosmos?

Se calhar, é o que de facto somos. O vírus violento e destruidor da alma humana. Ou será, que só o somos, por teimosamente recusarmos amar o próximo?

Houve povos na antiguidade que cultivaram fundamentalmente a arte de viver.

Ainda hoje, muitos povos orientais a distinguem entre todos os ensinamentos, para que os seres humanos possam usufruir do mundo o melhor que foi posto à sua disposição.

Está nesta linha a educação sexual ministrada às jovens tailandesas e que constitui a base fundamental da sua formação.

Onde se encontram vestígios importantes e duradouros deste tipo de comportamento é fundamentalmente nas educações religiosas que, naturalmente, privilegiam a felicidade sob o ponto de vista afectivo e intelectual, deixando para segundo plano os bens materiais e a conquista do poder.

É diferente, no entanto, a maneira de encarar esta questão de povo para povo e ainda dos homens para com as mulheres.

A mulher é um ser muito mais equilibrado e muito mais crente nos interesses reais da vida.

A mulher entrega-se ao amor e à paixão com toda a lealdade.

No caso do homem o que lhe interessa fundamentalmente é impor-se, passando para segundo plano a actividade afectiva.

Na maioria dos casais, depois de uma certa idade, o homem desliga-se afectivamente enquanto a mulher mantém a sua vida amorosa em primeiro plano, sofrendo com a atitude do companheiro.

Tudo se passa em função da nossa estrutura económica. O poder material é responsável pela escala social.

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