Desde 2007 têm-me chegado cartas e relatos de graças recebidas por interceção do espírito do Padre José Miguel.
Se em vida do Padre Miguel foi possível assistir diretamente e recolher testemunhos escritos e fotografias de verdadeiros milagres, mas de difícil compreensão, depois da Sua passagem para a outra dimensão e entrada no Corpo Divino, as bênçãos do Padre José Miguel voltaram mais fortes e a sua interpretação complicou-se. Por este motivo agradeço a todas as pessoas que me escreverem, justifiquem os fatos ocorridos e enviem além do nome, a morada, o código postal, a localidade e sempre que possível o número de telefone ou telemóvel.
Perante os novos milagres é fundamental apresentar documentos para que a Igreja estude os casos e a Beatificação do Padre José Miguel Garcia Pereira, nascido em 11 de Maio de 1912 e que entrou nos braços de Deus em 01 de Novembro de 2001, se faça com brevidade para que o anúncio destas graças, sejam conhecidas em todo o mundo.
Espera-se em todos os 11 de Maio grandes peregrinações ao Soito a pedir pela beatificação do Padre Miguel.
A tecnologia não nos deslumbra, deslumbra-nos o poder do homem que pode fazer autênticos milagres semeando à sua volta o bem estar e a felicidade.
E não é por vezes nas cadeiras eminentes das grandes capitais que encontramos os grandes representantes da nossa raça.
Por vezes há que buscá-los na humildade absoluta de uma aldeia serrana onde um homem como o Padre José Miguel opera todos os dias prodigios de amor ao próximo, e é de todos nós a última esperança.
Meimão é uma pequena aldeia do Concelho de Penamacor no Distrito de Castelo-Branco.
Apesar da fama que a tem levado a todo o mundo devido a fatos considerados invulgares e atribuídos ao Padre José Miguel Pereira, os hábitos dos habitantes não se modificaram e a vida continua no seu ritmo certo e sem pressas como se o tempo, indiferente a multidões, olhasse os acontecimentos e secretamente todos quantos têm fé.
São os que sofrem, os desiludidos da vida, que fazem do lugar onde o Pe. Miguel se encontra a tual Meca da esperança, o último reduto dos desamparados.
Chegam de todos os lados, do país e do estrangeiro, buscando a cura dos males físicos, morais ou psíquicos.
Muitos deles tiveram que abandonar a medicina, por esta se declarar incapaz de os ajudar, esgotada nos seus atuais recursos e vêm à procura da ùltima esperança. À procura da palavra do Padre Miguel de quem outros lhes contaram maravilhas.
Os resultados são diversos mas quase sempre, seja qual for o desfecho, se dá por bem empregada a viagem. Talvez por tudo isto se respire junto do Padre Miguel um ambiente de paz, de tranquilidade, de amor, de compreensão. Talvez por tudo isto valha sempre a pena estarmos certos de que o mundo precisa, cada vez mais, destes homens, autênticos oásis, onde a vida, a morte, a dor e o prazer têm uma nova dimensão, mais humana, para estar mais próximo de Deus.
Ao escrever os livros sobre o Padre José Miguel, fi-lo para lhe testemunhar, sem qualquer complexo, toda a minha admiração pelo sacerdote virtuoso, pelo cristão beatissimo e, sobretudo, pelo homem profundamente crente que atrai multidões, não só dos que sofrem mas também daqueles que felizmente, neste mundo, acreditam ainda que as boas almas nos salvarão.